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 O Episódio da “canalização” da III Guerra Mundial de Grimsley

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O Episódio da “canalização” da III Guerra Mundial de Grimsley Empty
MensajeTema: O Episódio da “canalização” da III Guerra Mundial de Grimsley   O Episódio da “canalização” da III Guerra Mundial de Grimsley EmptyDom Mayo 20, 2012 5:09 pm

Como foi aberta a caixa de Pandora dos erros das "canalizações":

Excertos do Capítulo 10 - História dos Documentos de Urântia
Autor: Larry Mullins com o Dr. Meredith Justin Sprunger

O Episódio da “canalização” da III Guerra Mundial de Grimsley

Essa é uma dolorosa, talvez a mais dolorosa, série de acontecimentos na história dos Documentos de Urãntia. Para alguns, ao primeiro rubor, parece ser um tema político, não diretamente relacionado com a história dos Documentos de Urântia. Contudo, à medida que começamos a sondar esse território “livre”, e abrir algumas das portas que tinham estado até agora fechadas, tornou-se evidente que o episódio de Grimsley está ligado muito de perto aos acontecimentos descritos no Capítulo 9, que eventualmente tinham conduzido aos compromissos da Declaração de Custódia e do texto original de The Urantia Book. Os acontecimentos em torno da história de Grimsley explicam por que a questão de exatamente o que aconteceu com o texto original durante tanto tempo tem sido envolvida em mistério. Além disso, as ramificações do que aconteceu durante a crise de Grimsley afetou o bem-estar da Revelação até hoje, como veremos. Uma vez que esse é um tema muito sensível e muito disfarçado, eu me apoiei quase completamente sobre documentação de fontes que estão muito próximas do ponto de vista da Fundação. Evitei especulação tanto quanto possível e deixei que os fatos falassem por si mesmos. Tratei esse episódio com alguma extensão porque, como Hoite Caston, um antigo Curador, escreveu sobre o episódio Grimsley: “Esse acontecimento é importante demais para simplesmente ser varrido para baixo do tapete. Deixaria uma protuberância tão grande que logo estaríamos tropeçando nele outra vez”. 7 Na verdade, como os dinamismos que fizeram avançar as mudanças da segunda impressão, eu creio que o episódio de Grimsley não pode permanecer uma protuberância confortavelmente guardada sob um cosmético tapete de sigilo.

Vern Bennom Grimsley, irmão da fraternidade de confrades de Martin Myers, tinha-se tornado o menino de ouro do Movimento de Urântia por volta de 1980. Grimsley tinha-se estabelecido como um proeminente membro interno tanto na Urantia Foundation quanto na Urantia Brotherhood. Mr. Grimsley tinha-se tornado muito próximo de Christy, e era um orador altamente conceituado nas conferências de Urãntia. Grimsley estabelecera, em 1967, a Family of God Foundation (FOG) [Fundação da Família de Deus] como uma avançada organização espiritual sem fins lucrativos. Em 1971, foi-lhe concedido, pela Urantia Foundation, o status de “agente especial ”. Eu ouvi seu discurso maravilhosamente orquestrado numa Conferência Internacional de Urântia em Snowmass, em 1981. Ele concluiu o discurso com uma súplica por unidade no movimento e deixou a plataforma. A música de gaita de foles encheu a tenda da convenção. Vern ficou de pé no meio da multidão num arremedo de exaustão, aparentemente pouco capaz de agradecer a aclamação, enquanto perto de mil urantianos puseram-se de pé, aplaudindo e animando. A estrela de Vern Bennom Grimsley nunca cintilou com mais brilho.

O relato dos Kendall da crise de Grimsley declara que em janeiro de 1983, cerca de oito meses após o serviço comemorativo de Christy, Vern Grimsley Chamou Martin Myers e os Kendall para lhes fazer um anúncio surpreendente. Ele disse que a 16 de dezembro de 1982 ele começou a receber “mensagens” dos “Intermediários” na forma de declarações audíveis. Ele disse que tinha sido instruído para comprar uma propriedade de 25 acres, em Clayton, na Califórnia, para abrigar os quadros de aproximadamente 40 membros da organização da Família de Deus. Myers imediatamente voou para a Califórnia, onde ele se reuniu com os Castons e os Keelers para um passeio antecipado pela propriedade. 8

Alguém pode imaginar por que mensagens tão bizarras não eram simplesmente rejeitadas e descartadas. Alguns disseram que foi por causa da credibilidade e do “carisma” de Vern que eram tão convincentes. Contudo, se uma pessoa aceita o relato de Thomas Kendall do apoio de Myers às mensagens de Christy, podemos presumir que o Curador Myers (pelo menos no início) era muito aberto para a possibilidade de que elas fossem válidas. Keeler e Caston de início apoiavam definitivamente as mensagens. Cedo na crise o Dr. Paul Knott entrevistou Vern Grimsley. Vern declarou que Christy tinha dito a ele que ele era um Reserva do Destino. Dr. Knott perguntou como Christy saberia disso. Vern respondeu: “Eu não sei, mas penso que ela recebia mensagens do mesmo modo como eu recebo.” O Dr. Knott subsequentemente entrevistou várias pessoas, (ele não revela quem) mas ninguém admitiu que sabia de qualquer declaração de Christy de que ela tinha recebido mensagens depois de 1955. 9 Ambos os Kendall insistiram de forma diferente..

Em fevereiro de 1983 Grimsley anunciou uma nova “mensagem”: “Ainda não chegou a hora de dar publicidade ao Livro”. O relato dos Kendall diz que Martin declarou a 26 de fevereiro que Vern seria convidado a comparecer ao Comitê Executivo da Urantia Brotherhood naquela noite, e declarou: “Eles adotarão realmente uma forte posição contra a publicidade quando ouvirem acerca das experiências de Vern”. Em maio de 1983 o pai de Martin morreu e Martin convidou Vern para conduzir o serviço comemorativo de Kansas. A 4 de setembro de 1983, sete meses depois que ele soubera da primeira mensagem de Grimsley, Myers fez um discurso numa conferência da mídia em Los Angeles. Ele incluiu um longo e brilhante tributo a Vern e à sua organização:

“... nesta ocasião é apropriado fazer uma menção especial a outro grupo... a Fundação da Família de Deus. Sob a incansável, infatigável liderança de Vern Bennom Grimsley... a Fundação da Família de Deus definiu novos níveis de verdadeiro serviço mundial ... A lealdade resoluta deles aos propósitos e metas da Urantia Foundation e da Urantia Brotherhood tem ajudado materialmente na inauguração de uma nova era em Urântia ... Pode-se antecipar pelos sinais no horizonte que o verdadeiro trabalho deles está apenas começando”. 10

A essa altura o Comitê Executivo da Urantia Brotherhood começou a discutir o tópico de publicar o Urantia Book como uma brochura. O Conselheiro Harry McMullan trouxe uma imitação em três volumes, levando algumas pessoas a acreditar que ele estava propondo dividir o livro. Na verdade, a idéia de publicar os Documentos de Jesus separadamente tinha sido longamente discutida entre os urantianos. Alguns Conselheiros Gerais acreditavam que uma publicação separada dos Documentos de Jesus, como um novo e aumentado evangelho de Jesus, atingiria um grande número de cristãos que poderiam não ser imediatamente atraídos pela versão completa do The Urantia Book. (Lembrar que Meredith Sprunger foi levado a ler o livro inteiro depois que leu os Documentos de Jesus.) Outros Conselheiros, aparentemente ignorando que o texto original já tinha sido comprometido, acreditavam que tal ação iria de alguma forma por em perigo o que a Fundação agora designava pelo eufemismo o “texto inviolado”.

Em meio à discussão da Brotherhood, o tema da canalização – e a questão da continuação da orientação celestial especial – emergiu abruptamente das sombras do círculo interno. A 19 de setembro de 1983, mais outra “Mensagem” em apoio das políticas da Urantia Foundation veio supostamente para Mr. Grimsley, quando ele estava tomando um banho, e era muito clara: “Não dividam o Livro” 11 Essa “mensagem” foi expedida pessoalmente por Vern para o Comitê Executivo da Brotherhood, e logo ela estava vazando para muitos leitores perplexos. Os líderes do Comitê Executivo da Urantia Brotherhood foram fortemente influenciados por essa mensagem com umas poucas notáveis exceções. Especialmente ativo em resistir-lhe estava o Conselheiro Harry McMullan que, juntamente com Berkeley Elliott, representava a Sociedade de Oklahoma no Conselho e insistia que os confrades conselheiros não aceitassem docilmente a advertência de Grimsley como vinda dos Intermediários.

Contudo, um número considerável de líderes nas estruturas de poder da Brotherhood e da Foundation embarcaram na compra da “mensagem” de Grimsley. Alguns desses líderes salientaram que segundo se dizia a própria Christy teria certa vez declarado que Vern Grimsley era um membro do “Corpo de Reserva do Destino”.

Alguns lembravam que no ofício fúnebre de Vern por sua cara amiga Christy, ele tinha revelado que ela o tinha de fato “comissionado” para dar prosseguimento a seu trabalho. Vern tinha declarado em seu discurso comemorativo que entre as exigências finais da Christy de 92 anos estava um pedido urgente para que se protegesse e preservasse a Revelação com “especial atenção para o copyright e as marcas registradas”. Em seguida Grimsley tinha feito um forte apelo por unidade no serviço comemorativo:

“Christy deu-me instruções claras e explícitas para transmitir esta mensagem de unidade e prioridades espirituais, não apenas em seu memorial aqui hoje, mas através de todo o movimento de Urântia no futuro. E eu lhe garanti: ‘Isso eu farei até morrer’. Ela recomendou que eu devia comissionar a todos nós para re-dedicar nossas vidas a Deus ... e a trabalhar corajosamente pela unificação espiritual do movimento de Urântia.”. 12

Numerosos líderes urantianos, especialmente aqueles que acreditavam que Christy tinha recebido “orientação” celestial especial, declararam que o relato de Vern indicava claramente que o “manto” de Christy tinha passado para Vern Bennom Grimsley. Contudo, pode ser notado que Christy tinha confinado suas “mensagens” e seu alegado status como uma “personalidade de contato” a um pequeno círculo interno. Grimsley estava propenso a eventualmente ir com ousadia ao público, e isso pode ter sido sua perda dentro da estrutura de poder interno. Especialmente quando suas mensagens tomaram uma feia e desanimadora nova direção.

A 6 de outubro, as vozes anônimas supostamente “disseram” a Grimsley para: “Preparar-se para a III Guerra Mundial”. 13 Grimsley advertiu sobre terremotos mundiais, e a Família de Deus começou a estocar alimento e suprimentos. Pela metade de outubro Grimsley postou mais de cem cartas para “líderes” urantianos, advertindo-os de iminente guerra global e insistindo que eles fossem visitá-lo para discutir a situação. As predições de Vern acerca de um dia de juizo final sacudiu a comunidade de Urântia. Apoiado em “mensagens” adicionais, ele insistiu que os arquivos chave da Fundação e os livros arrolados fossem transferidos para a sua matriz fortificada em Clayton, para guarda e segurança. A 30 de outubro de 1983, depois de dez anos, uma maioria de Curadores da Urantia Foundation votou a revogação do status de “agente especial” de Vern Grimsley. Thomas Kendall se recusou a assinar a carta de notificação. Perto do fim do mês, um interessado Hoite Caston visitou Vern. Caston, Myers e Keeler estavam agora em comunicação muito estreita, e para muitos urantianos suas ações pareciam orquestradas em direção aos propósitos comuns de distanciá-los de Vern e remover Thomas Kendall, Presidente da Urantia Foundation – o mais prestigioso defensor de Grimsley. Os confrades da fraternidade pareciam especialmente preocupados que Vern tivesse escolhido ir diretamente à Comunidade de Urântia com sua “mensagem” de dia de juízo final.

A Comunidade de Urântia foi dominada pelo temor, e muitos líderes permaneceram indecisos acerca das “mensagens”. Meredith Sprunger tinha resistido energicamente à apocalíptica maré de temor desde o começo, e declarou abertamente que as mensagens de Grimsley eram ilusórias. Ele viajou para a Cidade de Oklahoma para acalmar o medo lá, e nós nos beneficiamos de sua cabeça fria, conhecimento profissional e sabedoria espiritual. Em Boulder, Clyde Bedell insistiu com os leitores a permanecerem calmos, e ele deplorou o fato de que “líderes” da Brotherhood tenham começado construindo abrigos para onde fugir e “correr em círculos como galinhas com as cabeças cortadas”. A 27 de outubro de 1983, Morris (Mo) Siegel, o Representante da Extensão Nacional da organização da Família de Deus, (FOG) de Grimsley, tomou a palavra depois de um grupo de estudos de Boulder. Esse futuro Curador manteve o galanteio por meia hora, advertindo os já temerosos urantianos acerca do predito holocausto nuclear da III Guerra Mundial, e as terríveis conseqüências que poderiam seguir-se. Siegel explicou que a custo considerável ele tinha construído e equipado um abrigo pessoal para onde fugir com sua família, e advertiu que o ataque poderia vir sem aviso.

Em seguida, Clyde tomou a palavra. Entre outras coisas ele disse:

“Se para alguns urantianos há estranhas vozes e suspiros na noite e amedrontadoras advertências para alguns ouvidos, isso pode possivelmente vir de nossos amigos do ‘alto’... ou pode ser, e em minha opinião mais provavelmente é, uma mistura dos ecos, temores, dúvidas e confusões – espero -- que nascem de duplas lealdades, lealdade para com nosso estado humano espiritualmente imaturo e para com nossa nascente – espero – mas incompleta lealdade para com Jesus e para com o Pai ... Altos ativistas urantianos, que são leais às políticas oficiais [urantianas], à luz da busca do Livro por lealdade acima de tudo para com os soberanos de nosso universo, ‘põem uma severa pressão sobre nossa alma... a mente humana não suporta bem o conflito de dupla fidelidade’. ... Agora, se a guerra não vier, nós seremos, não a próxima ‘sociedade secreta’ que temos até agora sido, devido às políticas repressivas do 533, mas um desacreditado e risível monte de suprimentos. 14

Na quarta-feira,16 de novembro de 1983, Vern deu instruções a Richard Keeler, seu maior contribuinte e Gerente Executivo de Investimentos da Família de Deus, para liquidar as contas da FOG. Vern determinou que o dinheiro, que somava aproximadamente 1.300.000 dólares, fosse enviado para ele imediatamente. Grimsley informou a Keeler que as vozes sem corpo tinham-lhe dito que agora se tratava de Alerta Vermelho, e a III Guerra Mundial ia começar no fim de semana 18-20 de novembro. Ele disse a Keeler que pretendia converter o dinheiro em ouro, em vista da catástrofe iminente. O dinheiro foi transferido no dia seguinte. 15 No mesmo dia em que Vern chamou Keeler, Hoile Caston enviou a “primeira versão” do que ele chamou um “relato” para Grimsley, por Via Expressa pedindo sua “resposta”. O documento, que tinha sido obviamente preparado mais cedo para uso no momento próprio, criticava fortemente Grimsley e expunha muitas falácias em suas alegações, enquanto apresentava Martin Myers como completamente negativo acerca das mensagens de Vern. No mesmo dia em que Caston pos no correio uma carta para Vern pedindo resposta, ele enviou cópias do relato negativo para todos os membros do Comitê Executivo da Brotherhood para ajudá-los em suas deliberações acerca de Vern. 16 No domingo, 20 de novembro, depois de desfrutar um seguro fim de semana, Richard Keeler enviou, para Vern e Nancy Grimsley, uma carta escrita de próprio punho de renúncia como Gerente de Investimentos da Família de Deus. Nessa carta o multimilionário Keeler também informava aos Grimsley que ele tinha legado toda a sua riqueza pessoal para a FOG, mas agora a organização seria excluída de sua vontade. 17 (Veja Apêndice B).

Enquanto isso, na estrutura de poder interna o confrade Myers começou a consolidar uma posição anti-mensagem. Ele declarou em discussões confidenciais que ele estava preocupado com a percepção do público: “Eu não quero que este movimento se torne conhecido como um grupo que anuncia o juízo final e que está sendo dirigindo por um sujeito que diz receber mensagens”. Os Kendall defenderam Vern, dizendo que as primeiras mensagens tinham o sinal da verdade, raciocinando curiosamente assim porque elas tinham “confirmado o que já eram políticas aceitas”. Tom Kendall tomou em seguida uma decisão fatal. Depois de conferenciar com os outros Curadores, decidiu que ele e sua esposa Carolyn iriam a Clayton para discutir o assunto pessoalmente com Vern. Um Curador disse-lhe que não afirmasse que ele estava representando a Urantia Foundation, e Tom concordou com essa advertência. 18

Thomas Kendall e Carolyn eram apenas dois dos líderes que tinham acreditado e dado apoio a Grimsley. Antes de sua mensagem de fim de mundo, Vern tinha ganho o apoio de muitos grandes líderes, imcluindo cinco futuros Curadores, dois dos quais Gard Jameson e Philip Rolnick, estavam realmente trabalhando para Vern em sua Matriz de Clayton como voluntários. Outro futuro Curador, Morris “Mo” Siegel estava na lista da brochura da Família de Deus como um “Representante da Extensão Nacional da FOG” e estava sediado em Boulder. Mais outro futuro Curador, Richard Keeler, era “Gerente Executivo de Investimentos Financeiros” para a FOG. Contudo, Grimsley começou a perder apoio rapidamente quando se tornou obvio que a “mensagem” do Alerta Vermelho da III Guerra Mundial era claramente um alarme falso. Os esforços persuasivos de Martin Myers ajudou a derrubar as escoras de Grimsley. Quando os Kendall voltaram da Califórnia, descobriram que Myers tinha sido duro no trabalho e a maré tinha mudado, para eles, desastrosamente. Quando Tom Kendall veio a perceber o que tinha acontecido por trás das cenas, era tarde demais e ele lamentou:

“Eu comecei a perceber que Martin acreditava que ele, e não eu, devia ser Presidente do Quadro de Curadores ... Eu suspeitava que ele estava esperando por uma escusa plausível para ver-se instalado como presidente. A Controvérsia de Vern Grimsley apresentou a oportunidade. Eu recebi, a 31 de dezembro de 1983, a notícia de que eu já não era presidente e tinham tido início passos para me retirar do quadro”.

Considerando o apoio original de Martin Myers a Vern e o alegado longo apoio às “mensagens” de Christy, as acusações contra Kendall eram muito intrigantes. Kendall foi acusado de estar “sujeito à influência de fenômenos psíquicos” e que tais fenômenos “constituíam uma degradação dos ensinamentos do Urantia Book, no sentido de que o Livro estimula a função da sabedoria evolucionária e do julgamento racional tanto quanto possível amplificados pela experiência espiritual de alguém na solução de problemas e desafios...” 19

Kendall contestou as acusações, e lembrou aos Curadores que “o assunto de como lidar com a situação francesa” em 1980, foi “resolvida” através da fé dos Curadores numa mensagem “recebida” por Christy e que ela (um Curador Emérito) e Martin (um Curador) tinham trazido à atenção dos outros Curadores. 20

Esse apelo à consistência lógica falhou, e, depois de 20 anos como Curador (e 10 anos como Presidente da Urantia Foundation), Kendall foi sumariamente humilhado e expulso, e Martin logo foi eleito novo presidente da Urantia Foundation. Myers eventualmente nomeou como Curadores os confrades da fraternidade Hoite Caston (junho de 1986) e Richard Keeler (julho de 1989). Quando indagado mais tarde por que ele indicara esses homens como Curadores, uma vez que ambos tinham eventualmente apoiado Vern, Martin respondeu que eles eram “testados contra rebelião”. 21 Ironicamente, em 1992 Keeler teria sucesso em retirar Myers da presidência. (Patrícia Mundelius, filha de Bill Sadler Jr. assumiu a Presidência depois que Martin foi desalojado, e seria eventualmente substituída por Richard Keeler, que tinha liderado a revolta da guarda palaciana contra Martin). Myers acionou a Urantia Foundation em 1993 por causa de sua remoção. As exatas acusações que resultaram em sua remoção nunca foram esclarecidas.

Muitos urantianos tinham motivos para lembrar as advertências de Clyde Bedell sobre estabelecer para dirigir a Urantia Foundation uma oligarquia de cinco que se auto-perpetuam.

Quando o irromper da III Guerra Mundial, predito por Grimsley, deixou de se materializar numa data específica, o movimento FOG rapidamente perdeu impulso e se transformou num fiasco, embaraçando vários líderes proeminentes e deixando cicatrizes permanentes. Em junho de 1984, Hoite Caston produziu um “relato” final de mais de 250 páginas em espaço um, acrescido de apêndices referentes ao caso. Isso tinha sido editado por Richard Keeler. O documento final foi descrito por Nancy Grimsley como “difamatório” e contendo “muitos exemplos de erro, distorções e falsa representação”. O massivo “relato” refutava virtualmente cada aspecto da atividade, comportamento e caráter de Vern, e não deixava uma folha de grama de pé. Continha excertos das “mensagens”, nas quais as supostas “vozes celestiais” faziam tolas brincadeiras e comentários licenciosos. O conteúdo repugnante de algumas dessas mensagens convenceu virtualmente todos aqueles que estavam na cerca a abandonar o apoio à FOG. Nancy pleiteou com Hoile não distribuir o documento mas sem resultado. Não obstante o tom de tablóide de muitos dos trabalhos de Caston, o relato continha muita sabedoria e é instrutivo quanto ao perigo de práticas carismáticas, especialmente a canalização.

Mais do que nunca, depois do fiasco da “canalização” da III Guerra Mundial, talvez o segredo mais bem guardado do nº 533 de Diversey Parkway tenham sido as atividades de “canalização” de Christy e a alteração do texto original. Evidentemente, não ciente dessas práticas, Caston fez o seguinte comentário na página 237 de seu relato:

“Pode o movimento de Urântia permitir-se ter em posições de liderança indivíduos que [sic] aceitam orientação de vozes alucinatórias, visões, e outras formas de fenômenos psíquicos? Em minha opinião, esse comportamento seria altamente questionável se os próprios indivíduos estivessem tendo a experiência dos fenômenos, mas quando os líderes estão aceitando e pondo em prática os ‘contatos’ e alegações imaginários de outra pessoa, o que isso diz acerca do senso de julgamento e responsabilidade?”

As atividades de “canalização” de Christy eram todas causadoras de confusão porque entre os apócrifos valorizados pela Urantia Foundation uma das mais citadas “advertências” avisava contra esse mesmo fenõmeno. A própria Christy, como Presidente da Urantia Brotherhood, usou-a numa carta para os “líderes” de Urântia:

“Muitos estranhos “-ismos” e embaraçosos grupos procurarão ligar-se ao Urantia Book e sua crescente influência. Nossas mais tentadoras experiências podem bem ser com grupos tais que proclamarão bem alto suas crenças nos ensinamentos do Livro e que persistentemente buscam se ligar ao movimento. Grande sabedoria será necessária para proteger a Brotherhood que se reforma das influências distorcidas e desagregadoras de grupos multifários, assim como dos indivíduos igualmente desagregadores e perturbadores, alguns bem-intencionados, outros sinistros, que se esforçam para se tornar parte do corpo de autênticos constituintes da Urantia Broterhood”.

Mesmo assim, parece haver uma irresistível atração para tais “influências”. Há também um inexplicável fluxo e refluxo das marés e lealdades conduzindo a oligarquia da Urantia Foundation. Depois que Hoile Caston e o Dr. Thomas C. Burns renunciaram como Curadores, alguns urantianos ficaram alarmados quando a Urantia Foundation dispôs-se outra vez a acolher o conselho de Vern Bennom Grimsley. Em novembro de 1999, a Urantia Foundation postou na internet um relato, segundo o qual o novo grupo de Curadores tinha viajado para a Califórnia para ter ao final um encontro com Grimsley. Três membros da nova configuração de Curadores (Keeler, Siegel, e Jameson) tinham trabalhado pela FOG, e tinham dado considerável apoio financeiro à FOG.

Não foi revelado exatamente o que foi discutido na conferência. Contudo, depois do encontro, os serviços de Grimsley como redator de discursos foram empregados pela Urantia Foundation para preparar um pronunciamento expressando o costumeiro tema da Fundação de “necessidade de unidade”. O pronunciamento, quase inteiramente escrito por Mr. Grimsley, foi apresentado pelo Presidente Richard Keeler na Conferência da Fellowship em Vancouver, na Colúmbia Britânica, em 1999.

Conflitos, Confusão e Litígio

A fricção entre a Urantia Foundation e a Urantia Brotherhood aumentou progressivamente quando Martin Myers tomou posse como Presidente da Urantia Foundation. Thomas Kendall observou:

“A separação da Foundation com relação à Brotherhood tem erodido gradualmente. A Foundation tem adotado crescentemente uma atitude de proprietário não apenas com relação ao Urantia Book mas também com relação à Brotherhood ...pela aplicação do martelo do controle de marcas”.

Em outubro de 1989, o Presidente da Urantia Foundation Martin Myers anulou a licença da Urantia Brotherhood; era proibido para esta usar o nome Urantia e os três círculos concêntricos – as assim chamadas “marcas”. Também foi ordenado à Urantia Brotherhood mudar seu nome, desde que se dizia que não lhe era mais permitido usar a palavra “Urantia”. A Urantia Brotherhood obedientemente tornou-se The Fellowship. (Anos mais tarde o nome foi mudado para The Urantia Book Fellowship). Quase todas as Sociedades Brotherhood existentes votaram por ficar com a original Brotherhood, agora a “Fellowship”. 22

Seguindo-se a essa série de terremotos, um reviver do interesse na canalização voltou a aumentar entre os leitores do Urantia Book, e tem sido mais um fator de divisão no movimento. Muitos leitores ficaram alarmados com o fato de que, depois do caos que a canalização havia causado ao movimento nos anos oitenta, novamente atividades de canalização ganhassem impulso nos anos noventa – em alguns casos substituindo grupos sérios de estudo por sessões de “canalização”, nas quais “seres celestiais” sem corpo começavam a “falar” através de “receptores” humanos para crédulos urantianos. A Urantia Foundation, sob Keeler, concedeu permissão para trabalhos de canalização serem publicados juntamente com excertos do Urantia book. Uma sessão de “canalização” foi um destaque da Conferência internacional da Fellowship em 1999, na qual uma alegada entidade chamada “Ham” supostamente “falou” através de um “receptor” humano e respondeu a perguntas da audiência.

Conquanto não se opondo aos direitos de qualquer um de se ocupar com essas atividades em seu próprio tempo, muitos leitores experientes verificam que o ressurgimento da “canalização” representa desperdício e perda de conexão com os Documentos de Urântia. Alguns acreditam que as práticas de canalização carecem de significado, em vista das recomendações do Dr. Sadler sobre tais fenômenos psíquicos. Alguns urantianos acreditam que as “atividades de canalização” de Christy e a aceitação delas como um reforço do poder organizacional, confundiu os leitores acerca do papel dos fenômenos psíquicos e abriu a caixa de Pandora dos erros.

Como já citado, o Dr. Sprunger se opunha a atividades de canalização desde o início. Referindo-se ao período de conflitos, litígio e diferentes visões filosóficas do contato e da orientação celestiais, Meredith observou filosoficamente: “Muitos de nós percebemos agora que a Quinta Revelação de Época foi lançada nos atormentados e turbulentos mares da luta evolucionária”. 23

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